FastPost: o que é RAW, o novo formato de captura de imagens presente nos smartphones?

Na última terça (13), a Apple lançou seus novos aparelhos e trouxe muita inovação para as câmeras. Pensando em qualidade de resultado e mais possibilidades na hora da edição, agora é possível capturar imagens em RAW de forma nativa, sem uso de apps de terceiros. Mas afinal, o que é o RAW e o que isso muda na minha experiência?

Para os entusiastas de fotografias, a ideia de um smartphone que fotografe em RAW nativamente, é de arrepiar. Essa novidade nos telefones da Maçã pode parecer revolucionária, mas fato é que a Samsung, Asus e algumas outras marcas, já apostaram na tecnologia há alguns anos. Isso não muda o fato de ser um grande avanço nos já adorados sensores dos iPhones.

Vamos a resposta da pergunta principal: RAW - ou "cru", na tradução livre - é um registro de todas as informações de luz que o sensor capturou, sem passar pelo processo de digitalização, mantendo então, o arquivo com muito mais riqueza de detalhes e em camadas que podem ser editadas com mais precisão, uma vez que estas informações não foram condensadas em uma única imagem JPEG, por exemplo, e por isso leva o nome de arquivo cru.

Existem muitos parâmetros com os quais você poderá trabalhar na edição de uma imagem em RAW:

- Brilho ou Brightness: Ajuste de incidência de luz de modo geral na imagem:

- Contraste ou Contrast: Ajusta a diferença de brilho entre os elementos da cena: maior contraste resulta em mais nitidez; menor contraste resulta em imagens menos nítidas e opacas.

- Sombras ou Shadows: ajusta a iluminação em áreas escuras.

- Altas luzes ou Highlights: Ajusta a incidência de luz nas partes mais claras.

Certamente, você faz todos estes ajustes em imagens JPEG. também, mas o ponto é que, com as imagens em RAW, o resultado fica mais preciso e profissional. Existem alguns aplicativos que permitem você usufruir deste recurso em qualquer smartphone, alguns deles são: Lightroon, Camera+ e Obscura Camera.

E aí?! Está pronto para o próximo nível nas suas fotografias?

por Luciano Oliveira